Projetos em Andamento

  • Políticas e Experiências de Equidade, Formação e Inclusão : uma etnografia sobre práticas de gestão, ensino, orientação e extensão em universidades públicas brasileiras

Uma das particularidades da história da antropologia brasileira, desde sua institucionalização enquanto campo científico na segunda metade do século XX, é seu engajamento com as populações e grupos que estuda. Nossa proposta de pesquisa, visa estudar este engajamento da antropologia enquanto disciplina e campo de conhecimento, com foco em políticas e experiências desenvolvidas em universidades públicas brasileiras. O tema global desta proposta é estudar o impacto da produção antropológica brasileira, das áreas de gênero e relações etnico-raciais, na implantação de políticas de equidade, inclusão e enfrentamento às violências em universidades brasileiras, nas duas ultimas décadas.
Os objetivos específicos desta proposta são:
a)Mapear as políticas institucionais de equidade, inclusão e diversidades em IES de 4 regiões do Brasil;
b)Identificar ações inovadoras de gestão e implantação de políticas de ações afirmativas para estudantes e docentes negras/os,indígenas, trans e com deficiência;
c)Fazer levantamento de projetos de gestão, extensão e formação sobre práticas de equidade e enfrentamento à violências no espaço universitário;
d) Localizar o impacto da produção teórica antropológica nas políticas implantadas;
e) Identificar as relações entre expansão regional/interiorização das universidades nos processos de ampliação da inclusão e referências à diversidade.
O projeto será desenvolvido por pesquisadoras/es da REDE NIGS, vinculadas/os à Instituições Públicas do Ensino Superior das regiões Norte (UNIR e UFAM), Nordeste (UFBA e UFRN), Centro-Oeste (UFG e UNEMAT) e Sul (UFSC).

Financiamento: CNPq – Edital Universal 2021

Coordenação: Profa Miriam Grossi

 

  • Gênero e ciências no século XXI: políticas de equidade e diversidade na ciência brasileira

Este projeto de pesquisa visa estudar a participação das mulheres no campo científico brasileiro a partir da análise de programas de financiamento, políticas públicas, premiações e ações institucionais no âmbito de agências de financiamento, universidades, associações e redes científicas.  O projeto se debruçará sobre políticas desenvolvidas no século XXI, no campo científico brasileiro que tenham como foco equidade de gênero, diversidades e direitos humanos, visando maior reconhecimento e inclusão das mulheres cientistas.

Financiamento  – CNPq Bolsa PQ 1A – Profa Miriam Grossi

 

  • Enfrentamento  De Violências Nas Escolas De Santa Catarina: Inovações Educacionais no Contexto da Pandemia /COVID-19

Com vistas a promover a inovação educacional, este projeto objetiva investigar as expressões das violências ocorridas nos espaços educacionais no Estado de Santa Catarina antes e no contexto da pandemia promovida pela COVID-19, bem como avaliar e instrumentalizar a criação de políticas públicas e estratégias pedagógicas de prevenção e enfrentamento das violências. Os principais referenciais teóricos utilizados são: Charlot (2002), Sposito (2001), Abramovay (2012, 2016), Priotto e Boneti (2009), Welter e Grossi (2018), Graupe e Grossi (2014), Rifiotis (2015). É uma pesquisa aplicada e ampliará o foco da discussão de projetos desenvolvidos anteriormente pela equipe das instituições proponentes (UNIPLAC, UFSC e UDESC). A pesquisa  de abordagem qualitativa e quantitativa, configurando-se, ainda, como pesquisa em rede multissituada (MARCUS, 1995). As atividades estão organizadas em quatro etapas: na primeira será? realizado mapeamento da produção científica e das políticas públicas sobre o enfrentamento das violências educacionais; a segunda etapa compreende a pesquisa de campo a ser realizada em dois momentos: 1. envio de instrumento survey às escolas públicas dos municípios da Grande Florianópolis, de Lages e dos Polos de Apoio presencial da Educação à Distância (EaD) da UDESC, sobre as violências escolares, contemplando aquelas ocorridas no período da pandemia COVID-19, ou seja, as violências familiares contra crianças e adolescentes, para coleta de dados e construção de indicadores (corpo docente e gestoras/es) que aceitaram fazer parte da pesquisa; 2. seleção e contato com as escolas públicas dos municípios da Grande Florianópolis e de Lages que apresentaram em 2019 o maior índice de violências escolares, para a realizar entrevistas com docentes e gestoras/es em Lages e em dois municípios da Grande Florianópolis, bem como realização de grupo focal; a terceira etapa, chamada de “inovação educacional”; e a quarta etapa, de “produção de material didático pedagógico e de conhecimento científico sobre as violências educacionais”, compõem os resultados esperados com realização de oficinas, webinares de forma continuada, seminário sobre violências no campo da educação com abrangência estadual, construção de rede estadual de acompanhamento das situações de violências nos espaços educacionais, produção de revista de Gibi (impresso e/ou digital) para o corpo discente, elaboração de um material didático pedagógico para o corpo docente, produção de artigos e de um livro. Em síntese, este projeto é relevante ao propor a sistematização do que foi produzido no campo acadêmico sobre a temática das violências, a produção de indicadores e atualização de dados e discussão teórica, com centralidade na realidade do Estado, referente às violências educacionais. Ademais, propõe estratégias de inovação educacional por meio da criação de uma rede estadual de acompanhamento das situações de violências e de formação continuada para sua prevenção e o enfrentamento.

Financiamento FAPESC

Coordenadora: Profa Mareli Graupe – UNIPLAC

 

  • PRINT CAPES “Práticas culturais, educação e direitos humanos: violências, gênero, diversidade

Trata-se de projeto de cooperação internacional, coordenado pelo PPGICH em parceria com o PPGPS, PPGLL e PPGECT da UFSC com parcerias com instituições da Argentina  Estados Unidos, Espanha, França, India, México, Moçambique e outros países. O projeto visa acolher professoras/es visitantes de outros países em curtas estadias na UFSC e estimular estagios de professores sênior e júnior e de estudantes de doutorado no exterior.

Financiamento CAPES/PROPG UFSC

Coordenadora: Profa Cristina Scheibe Wolff

 

Trata-se da continuidade de projetos anteriores sobre a presença de mulheres na Historia da Antropologia. Este projeto iniciou como projeto de extensão durante o ano de 2018 quando     organizamos o 18th IUAES World Congress. Através dele nos dedicamos a estudar as antropologias do sul, com maior enfase nas antropologias da Afroamerica, Asia e Africa. Em 2018   realizamos seminários mensais para descoberta de antropólogos e antropólogas pouco conhecidos no Brasil. Dando continuidade à pesquisas iniciadas durante a organização do 18º   Congresso Mundial de Antropologia (18th IUAES World Congress) o projeto visa dar visibilidade à autoras/es brasileiras/os e de países do sul global pouco estudadas na graduação e pós-   graduação, a partir de perspectivas teóricas decoloniais e feministas desenvolvemos estudos sobre diferentes antropologias nacionais, “nativas”, campos temáticos e abordagens teóricas à   margem dos cânones da História da Antropologia mundial.

 

  • Momento Lilás – promovendo democracia, igualdade de gênero e respeito às diversidades (sexual, racial, deficiência) nas escolas da Grande Florianópolis

O projeto tem como objetivo promover a divulgação da produção científica feminista no campo dos estudos de gênero e sexualidade com vistas a promover uma educação democrática, pautada pela igualdade entre mulheres e homens e pelo respeito às diversidades sexual, racial e de deficiência, consolidando assim a educação e a cultura dos Direitos Humanos junto a jovens da Grande Florianópolis.

Projeto coordenado por Anna Paula Uziel (UERJ) e Eric Fassin (Université de Paris 8) com a participação do GIRA-UFBA, NIGS-UFSC, INED e Université de Créteil.